domingo, 29 de agosto de 2010

Brasília - Sua Identidade - descobertas






                                                




domingo, 22 de agosto de 2010

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

O SOM DO SILÊNCIO





ALFABETO



Alfabeto, números, cores e semana


Turminha Querubim em Libras




TELELIBRAS




sábado, 21 de agosto de 2010

DIALETOS E SOTAQUES BRASILEIROS

O caso da Capital Federal - BRASÍLIA

      O Distrito Federal, especificamente, tem uma história muito recente, porque Brasília completou  50 anos, o que é considerdo um tempo muito curto do ponto de vista histórico para a constituição de uma linguagem específica. Existe uma fala regional que está em processo de construção em tempo real, hoje. Isto acontece porque Brasília, ao ser povoada, recebeu pessoas de várias regiões do Brasil que falam um dialeto regional diferente. Os filhos destas pessoas que já nasceram no Distrito Federal ou vieram para cá muito pequenos não falam a linguagem regional dos seus pais. Falam um dialeto mais neutro que está se configurando como a linguagem típica da capital federal.

 O sotaque baianês
       
     
      O sotaque mineiro

         
Colcha de Retalhos - Bahia

           

 Variação linguística regional

           

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Problemas na escola vêm de casa

Estudo revela que os tipos de problemas apresentados na escola pelas crianças estão diretamente ligados à dinâmica familiar

Livia Valim, especial para o iG São Paulo
28/07/2010 17:23

Ambientes familiares pouco equilibrados prejudicam o comportamento das crianças fora de casa. Mas um recente estudo da Universidade de Rochester, em Nova York, procurou explicar como são estes efeitos. Os pesquisadores dividiram as famílias infelizes em dois grupos: de um lado, ficam as famílias frias e controladoras e, de outro, aquelas conflituosas e intrometidas.

Nos três primeiros anos de escola, as crianças que convivem com o primeiro grupo – as famílias frias – têm cada vez mais problemas, que vão de comportamentos agressivos a depressão e alienação. Já o segundo grupo – famílias intrometidas – causa ansiedade e afastamento nos pequenos. “Famílias podem servir de apoio para crianças que entram na escola – ou podem ser fontes de estresse, distração e comportamentos inadequados,” declarou Melissa Sturge-Apple, coordenadora da pesquisa e professora-assistente de psicologia da Universidade de Rochester, ao site da instituição.

Com duração de três anos, o estudo examinou padrões em 234 lares que tinham filhos de 6 anos de idade e identificou três perfis de famílias: uma feliz (chamada de coesa) e duas infelizes (classificadas em não-comprometidas ou entrosadas).

Dá para reconhecer as coesas por suas relações harmoniosas, calor emocional e papéis firmes, porém flexíveis, para pais e crianças. Um exemplo deste tipo de relação é a família de Lineu e Nenê no seriado “A Grande Família”. Apesar dos problemas, eles estão sempre prontos para ajudar os filhos e têm muito amor e respeito um pelo outro.
Uma família entrosada pode estar envolvida emocionalmente e demonstrar carinho, mas também apresentar níveis altos de hostilidade, intromissão destrutiva e pouca percepção da família como um time. O filme “A Sogra”, com Jane Fonda e Jennifer Lopez, mostra uma mãe que ama o filho e se sente no direito de atrapalhar seu noivado para não perdê-lo – esta é uma família entrosada. Durante o estudo, os filhos vindos deste tipo de família entraram na escola com comportamentos parecidos aos de famílias coesas, mas com o tempo passaram a apresentar níveis altos de ansiedade e sensação de solidão e alienação.

Já as famílias não-comprometidas são marcadas por relacionamentos frios, controladores e distantes. Um caso que ilustra este tipo de família é o de Marta (Lília Cabral), a fria mãe de Nanda na novela “Páginas da Vida” (2006). Ela desaprovou a gravidez da filha e rejeitou a neta com síndrome de Down. Crianças vindas destes tipos de família começam a vida escolar com níveis altos de agressividade e maior dificuldade para aprender e cooperar com as regras da classe – e este comportamento destrutivo cresce à medida em que as crianças avançam na escola. “Frieza geralmente gera depressão, que pode ser externada com agressividade. É como se a criança estivesse se vingando dos pais através da escola”, explica a psicopedagoga Maria Irene Maluf.

Trabalhar em equipe

Para chegar a estas conclusões, os psicólogos analisaram como os pais se relacionavam entre si, notando se havia agressividade e distanciamento, e observando suas habilidades de trabalhar como uma equipe na presença da criança. Os cientistas decodificaram a disponibilidade emocional dos pais em relação aos filhos, se ele ou ela elogiava e aprovava ou simplesmente ignorava os pequenos durante atividades compartilhadas. Os observadores também perceberam como a criança se dirigia ao pai e à mãe, notando se as tentativas de se aproximar deles eram breves e superficiais ou sustentadas e entusiasmadas.

Os autores do estudo enfatizam que outros fatores, além de família desestruturada, podem levar a comportamentos problemáticos na escola. Vizinhanças violentas, escolas despreparadas e traços genéticos também determinam se as crianças terão ou não dificuldades no aprendizado.

Fonte: http://delas.ig.com.br/

Dinheiro: 5 coisas que você e seu filho devem saber

Especialistas ensinam como seu filho pode aprender a lidar melhor com a mesada, a poupança e os desejos de consumo
                                                                                        Clarissa Passos, iG São Paulo  18/02/2010 14:50

                                                                                                                                      Foto: Getty Images

Para ensinar seu filho a fazer bom uso do dinheiro, você também deve saber poupar e fazer boas compras

1. Para ensinar seu filho a administrar o dinheiro, primeiro você precisa saber lidar com ele
Você tem controle sobre suas contas? Sabe onde gasta seu salário? Tem uma poupança ou outro investimento? Educação financeira não está no currículo escolar. Portanto, assim como a educação de valores morais, ensinar a administrar o dinheiro é tarefa dos pais - que, para isso, devem saber como cuidar das suas próprias contas. Fazer planilhas de gastos mensais, não acumular dívidas e poupar dinheiro para situações de emergência são bons exemplos financeiros para você dar ao seu filho.
"Não dá para por as crianças nos trilhos se os pais nao conseguem cuidar das próprias finanças", alerta Reinaldo Domingos, educador financeiro, autor dos livros "O Menino do Dinheiro" e "Terapia Financeira" (Editora Gente) e pai de dois filhos adolescentes. Especialistas recomendam uma reunião mensal para se falar de dinheiro, colocando no papel quanto se ganha e quanto se gasta na casa.

2. Mais importante do que dar mesada é controlá-la com seu filho
Dar mesada ou semanada de qualquer valor sem controlar os gastos da criança é o mesmo que jogar dinheiro no lixo. "Mesada não é um dinheiro da criança. É um dinheiro da família, que ela ganha o direito de administrar", defende Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e autor de vários livros, entre eles "Filhos Inteligentes Enriquecem Sozinhos" (Editora Gente).
Uma maneira prática de fazer o controle é dar à criança uma caderneta, onde ela deve anotar todos os gastos. Ao fim do mês ou da semana, vocês somam os valores e verificam para onde o dinhero está indo. Com os registros concretos, é a hora ideal para orientá-la sobre os gastos - especialmente se o dinheiro do mês ou da semana não deu. É preciso ser firme nos limites: se a criança gastou mais do que devia, vai ter de levar lanche de casa, esperar o mês seguinte para comprar a mochila nova que queria ou pagar a diferença nas próximas mesadas.

3. Antes de aprender a poupar, a criança aprende a consumir
Observe seus hábitos. Das últimas dez compras que fez, quantas eram realmente necessárias? Quantas foram caprichos? De quantas você se arrependeu? Com a cultura do consumismo a todo vapor na televisão, na internet e entre os colegas da escola, os pais precisam mais uma vez dar o exemplo.
"Adultos que compram de tudo são exemplos ruins para as crianças. Se a mãe ou o pai são descontrolados, esse é o modelo que a criança vai copiar", alerta João Batista Sundfeld, economista, professor, consultor e assessor financeiro. E não precisa atender a cada apelo da criança de imediato. "Tem que negociar. Se não é conveniente dar o que eles pedem, combine: 'no seu aniversário você ganha', 'você já tem esse'", ensina.

4. A criança pode - e deve - mexer com dinheiro antes mesmo de aprender a fazer contas
Ter uma poupança em nome do seu filho, destinada a um projeto importante do futuro dele - como uma faculdade ou uma viagem de estudos - é uma maneira de mostrar à criança que poupar tem uma recompensa. "Ela precisa entender que o dinheiro que vai sobrar é para realizar sonhos, e ele só vai sobrar se pouparmos", ensina Reinaldo.
Guardar moedas num cofrinho e manipular o dinheiro na hora de pagar a compra no mercado ou na padaria, sob supervisão dos pais, também são boas ideias. "O ideal é que a criança veja as finanças como algo natural. Jogos ou brincadeiras que lidam com dinheiro, por exemplo, também podem ajudar", diz Gustavo.

5. Educação financeira é um trabalho contínuo - e concreto
Não adianta chamar a atenção do seu filho depois que ele vem pedir dinheiro para o lanche porque gastou todo a mesada em um novo estojo incrível e absolutamente desnecessário. "Não pode falar de dinheiro como sermão. A educação financeira se faz no cotidiano, com conversas de dia a dia", recomenda Gustavo.
E é preciso tomar cuidado, porque é mais fácil desembolsar outros R$ 5 diante do pedido do que tomar a iniciativa de uma conversa mais séria. Mas o investimento na educação vale a pena. "Uma criança que aprende a mexer com dinheiro se torna um adulto mais responsável - e mais feliz", acredita João.